Este não é um texto sobre religião, mas sim sobre as lições que podemos tirar de qualquer experiência, seja ela boa ou ruim.
Por que o diabo?
Independentemente de suas crenças religiosas ou da existência do diabo, o que importa aqui é estar aberto a aprender com tudo ao nosso redor. De acordo com o dicionário, a palavra “diabo” vem do grego e significa “aquele que nega” – aquele que faz de tudo para negar a verdade. Não estou aqui para pregar, mas como um mentor, quero guiá-lo além da confusão que o mercado de TI enfrenta atualmente.
Hoje em dia, vemos muitos títulos chamativos: DevOps Engineer, Platform Engineer, SRE, entre outros. São rótulos criados para identificar profissionais com conhecimento em automação ou monitoramento de processos de desenvolvimento de software. No entanto, a verdade é que não precisamos de títulos pomposos; precisamos entender quem realmente somos e o que fazemos.
Minha experiência
Por muito tempo, me identifiquei como um DevOps Engineer, mas, honestamente, essa profissão não deveria existir. Ela contradiz o que a cultura DevOps realmente significa: integração, unidade, comunicação, colaboração. Centralizar todo o conhecimento de automação ou infraestrutura em uma pessoa vai contra esses princípios.
É como se estivéssemos negando a verdade dentro da própria indústria de TI. A cultura DevOps surgiu para quebrar paradigmas e promover o trabalho colaborativo, mas insistimos em ficar dentro de nossas caixas, atribuindo títulos pomposos sem implementar o verdadeiro espírito por trás dessa cultura.
DevOps deve ser uma construção que envolva toda a empresa, não apenas uma equipe ou um indivíduo. Primeiro, envolve pessoas – e são pessoas que precisam adotar novos hábitos. DevOps se relaciona a processos, ajustados com base em mudanças comportamentais. Finalmente, DevOps envolve automação, para que os processos ajustados não sejam repetitivos.
Não adianta contratar mais “Engenheiros DevOps” ou “Engenheiros de Plataforma” e tentar implementar Entrega Contínua se as pessoas não entendem ou não vivem esse conceito. Não devemos negar o que DevOps realmente é fingindo que é apenas um cargo, distorcendo uma cultura que traz resultados porque os líderes não querem mudar seus hábitos.
O que realmente é DevOps?
DevOps não é sobre ferramentas ou processos. Primariamente, DevOps é sobre pessoas. Mudanças devem ocorrer nas pessoas – com mais colaboração, disposição para sair da zona de conforto, abertura para entender e explicar aos outros.
Antes de me criticar por aparentemente subestimar ferramentas e processos de automação, saiba que tudo tem seu lugar. DevOps é um conjunto completo, mas construído sobre uma base essencial: cultura.
Compartilhe sua opinião! O que você acha das transformações culturais necessárias no setor de TI? Você concorda que DevOps é mais sobre pessoas e cultura do que ferramentas e títulos? Deixe seu comentário abaixo, e vamos continuar essa conversa! Se esse texto ressoou com você, compartilhe com seus colegas para ampliar a discussão.
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